A comunicação
interna das empresas precisa se tornar mais humana. Por mais óbvia que seja
essa frase, ela enfrenta muita dificuldade para ser integralmente aplicada nas
organizações, justamente em uma época de muita reavaliação do status quo no
mundo corporativo. Uma das barreiras mais contundentes para efetuar essa
mudança corporativa é o tradicional e enraizado olhar dado ao funcionário:
tratam como se ele vivesse, apenas, para bater cartão, cumprir horários e
entregar resultados. Não é à toa que a taxa de engajamento nas empresas é baixa no mundo inteiro.
A comunicação das
empresas deve tratar os funcionários como pessoas que têm vida fora da
organização. Ele tem interesse na economia do país, em dicas de saúde e em
programas culturais. Ele, também, quer que a companhia reconheça sua realidade
e entenda por que alguns pedidos são tão complicados de serem atendidos.
Isso significa que,
além de falar sobre missão, visão e valores, a comunicação das empresas precisa
começar a abordar assuntos relacionados ao cotidiano do ser humano que está por
trás do crachá, como citamos neste artigo do Stella Blog.
Isso ocorre, entre
vários outros motivos, porque a sociedade mudou. As pessoas não querem mais
viver para trabalhar. É o inverso: elas querem trabalhar para viver. Não
adianta mais ficar apostando apenas em dialogar com cartas que interessam só à
empresa. É preciso abrir espaço para os interesses dos funcionários, sob a pena
de ser sumariamente ignorado – e isso vale para todos os processos da
organização, especialmente para os canais de comunicação.
A Stella Comunicação
sempre acreditou na humanização da comunicação organizacional como caminho para
a melhora das relações entre empresa e funcionários. Recentemente, um dos
clientes da agência informou que os colaboradores de uma filial no interior do
país estavam gostando da forma que sua comunicação interna estava sendo feita,
mostrando desejo de participarem ainda mais das decisões sobre ela e seus
canais.
Essa é a nova
realidade. A empresa que busca engajamento deve, inicialmente, mudar sua forma
de se comunicar com os funcionários.