terça-feira, 6 de novembro de 2012

A importância do feedback para a comunicação e à produtividade


Detalhes aparentemente sem importância podem ter grandes impactos na produtividade e eficiência no trabalho. Vamos aprender a valorizar um elemento fundamental na comunicação, o feedback.

A importância da comunicação

A comunicação pode ser tida como a troca de entendimento entre pessoas, e informações entre máquinas. Sem ela é impossível qualquer relação interpessoal dentro ou fora do ambiente de trabalho.
 Os elementos da comunicação são:
  • O emissor e o receptor
  • A mensagem
  • O canal de propagação
  • A resposta (feedback)
  • O ambiente (ruído)
Todos os elementos da comunicação são igualmente importantes, mas hoje vou falar especificamente de um vilão da comunicação, a falta de feedback. Existem muitas teorias sobre este elemento.
Porém, no momento, vou me referir ao tipo mais simples de feedback. Geralmente expressado por um ok, legal, beleza, entendi, um jóia ou acenar de cabeça.
Mensagem enviada e mensagem recebida
Os e-mails tornaram-se parte integrante da comunicação no trabalho e são peça fundamental para realização de algumas tarefas, que hoje em dia, estão relacionadas à troca de informações importantes ou até indispensáveis para o funcionamento de algumas empresas.
Não é incomum assistir um funcionário cobrando determinado e-mail que deveria ter recebido e a contra-parte responder com um indignado; mas eu mandei! Tenho certeza!
Mensagem enviada não significa que foi recebida. O correto aqui seria enviar um e-mail importante solicitando a confirmação ou feedback. A comunicação entre pessoas refere-se a entendimento da mensagem e encerra-se na confirmação de recebimento, não antes.
O exemplo do e-mail serve para ressaltar uma falha de comunicação que acontece até em uma conversa, pessoalmente. A ferramenta (e-mail) neste caso foi o canal de propagação e não passa de um vetor do que acontece no face a face.
O mau hábito de supor coisas
O princípio do desentendimento está no hábito de supor coisas. Achar que o outro recebeu sua mensagem é o primeiro erro. O segundo, está no ato de quem recebe a mensagem e nunca confirma.
Algumas pessoas são assim; você diz algo, elas recebem a informação, mas não dizem nada. Como geralmente sabe-se que elas entenderam, surge o mau hábito de supor que elas sempre recebem suas mensagens.
Até o dia em que o ambiente (ruído) as impossibilite de ouvir.
Como nunca respondem, você não saberá identificar o momento em que não escutaram. Irá deduzir que entenderam sua mensagem e pronto. Traz o rolo de papel higiênico.
A comunicação em prol da produtividade
O ambiente onde a comunicação é eficiente também é produtivo. Pesquisas comprovam que 80% dos problemas nas empresas são oriundos das falhas de comunicação e muitos deles podem ser evitados apenas valorizando o feedback.
Faça seu ambiente de trabalho mais produtivo simplesmente disseminando a cultura de confirmar todas as mensagens recebidas e pedir a confirmação das que são enviadas. Basta um – Ok.
O bom hábito de confirmar todas as suas mensagens pode até servir de álibi quando esquecerem de passar aquele recado importante. Afinal, não adianta alguém falar que lhe deu determinada mensagem se você não confirmou o recebimento. ;)
Comunicação sem confirmação é monólogo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CONVIVENCIA

Comunicação Interna: fator e motivação e comprometimento.wmv

Frases Eficazes que exprimem o princípio da Comunicação Eficaz


 O objetivo desse espaço é o de apresentar frases significativas que exprimam o princípio da eficácia.

 
Por isso, apresentamos as FRASES EFICAZES e esperamos que elas, por sua força e contundência, o ajude a compreender melhor o princípio da Comunicação Eficaz.
 

FRASES EFICAZES
 
 

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"
(William Shakespeare)
 
 
"Nada no mundo substitui a persistência.
 
Talento não substitui.
Não há nada mais comum do que homens talentosos e fracassados. 
Genialidade também não. 
Gênios não reconhecidos são quase um provérbio. 
Cultura também é insuficiente.
O mundo está cheio de pessoas cultas e não reconhecidas. 
 
Apenas a persistência e a determinação por si só são onipotentes".
         (Ray Kroc – Fundador da Corporação McDonald´s)
  
 
“A comunicação deve ter o princípio da eficácia. Ela deve ser transformadora”. (FS)
 
 
“A Comunicação Eficaz trabalha a informação correta com base em referências seguras, com ações estratégicas para melhorar a qualidade das opiniões individuais e promover mudanças significativas para a harmonização dos interesses e criação de atitudes positivas em relação a sua empresa e seus negócios”. (FS)
 
 
“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. (Charles Chaplin)
 
 
“A fragmentação pela Especialização torna a Vida um pacote de produtos. A Vida não é pacote de produtos. Ela é o produto de Relacionamentos Efetivos e Afetivos”. (FS)
 
 
“Não fragmente ou especialize-se, seja completo. Adote uma visão de profundidade em tudo e compreenda a complexidade da Vida”. (FS)
 
 
“A soma das Especialidades não o torna Consultor, no máximo um especialista de muitas áreas. O que o torna Consultor é o amálgama de Relações Públicas”. (FS)
 
 
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade em que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. (Fernando Pessoa)
 
  
“A melhor forma de mensuração é aquela que avalia o resultado do comportamento das pessoas envolvidas no processo de comunicação da empresa. A mensuração adequada identifica, além das mudanças de idéias e opiniões, também as mudanças de comportamentos, as percepções e as expectativas das pessoas. (FS)
 
 
“Construir imagem positiva é uma tarefa extremamente complexa, intensa e permanente. É um processo semelhante ao de esculpir uma escultura de fumaça”. (FS)
 
 
“Não se constrói imagem positiva com ações isoladas, nem com um número de determinadas atividades. Trata-se de um processo que envolve aspectos abstratos como princípios, valores, filosofias e políticas; aspectos subjetivos como opiniões, percepções e expectativas e, ainda, aspectos concretos como posturas, atitudes, comportamentos adequados e alinhados aos aspectos anteriores”. (FS)
 
 
"A maneira de se conseguir boa reputação reside no esforço em se ser aquilo que se deseja parecer".  (Sócrates)
 
 
“O processo de Relações Públicas visa estabelecer um nível de informação estável e permanente para consolidar um conceito prévio próprio para a empresa, do qual ela irá usufruir no mercado”. (FS)
 

"É só dos sentidos que procede toda a autenticidade, toda a boa consciência, toda a evidência da verdade". (Friedrich Nietzsche)



Nota: a inserção das frases nesse espaço adota o critério da identificação do autor. As frases de autoria de Flávio Schmidt são apresentadas com a identificação (FS) ao final. Não é permitida a utilização ou a reprodução das frases desse espaço sem a devida e respectiva citação de seu autor.
 
 

Cases de Relações Públicas

Planejamento Estratégico de Comunicação Interna

Postado em: 17/01/2011 por Flávio Schmidt
 
Análise do Contexto da Organização
  
A Pirelli é a quinta maior empresa do mundo no mercado de reposição de pneus. O Brasil é um centro estratégico para a companhia e tem recebido fortes investimentos para expansão da produção. São cinco fábricas: Santo André (SP), onde também está o board; Campinas (SP); Gravataí (RS); Feira de Santana (BA) e Sumaré (SP).
 
Do total de 9.500 empregados, 93% são homens e 77% estão ligados ao processo de produção. O restante, 23%, é composto por empregados administrativos, com perfil profissional mais qualificado. Muitos são ‘carreiristas’ (liderança com tempo médio de 23 anos). Essas pessoas são mais críticas em relação à empresa e reticentes com novos projetos. Suas fábricas possuem características regionais distintas, os centros de decisão estão distantes das áreas produtivas e sua força de vendas está pulverizada por todo o país. A cultura da empresa é predominantemente ‘industrial’, focada em produção, números e metas.
 
O problema surgiu com pesquisas de clima organizacional apontando queda nos critérios de avaliação da “Comunicação”, a baixa adesão dos funcionários aos veículos internos e a descrença dos empregados em relação ao discurso da empresa. Inicialmente, a empresa acreditava que poderia resolver esse problema aperfeiçoando os canais de comunicação interna.
 
A solução proposta foi de promover um planejamento para a completa reestruturação da comunicação interna baseado no princípio de mudança da cultura interna com a criação de políticas e procedimentos, reformulação de estrutura e processos e treinamento da equipe responsável e de lideranças de comunicação naturais e formais.
 
Planejamento de Relações Públicas – o Programa completo
 
Os Objetivos e Estratégias definidos foram: identificar as opiniões, percepções e expectativas dos funcionários da Pirelli; planejar a reestruturação completa da Comunicação Interna (CI) com visão estratégica; implantar o programa utilizando técnicas de Relações Públicas para construir a CI com base em redes de relacionamento e reforçando o papel dos veículos internos, além de preparar a equipe da Pirelli para a auto-gestão do programa, após sua implantação.
 
Foi realizada uma Auditoria de Opinião inicial com uma amostra de 27% dos empregados, para avaliar a comunicação interna e identificar os pontos positivos e negativos, os veículos utilizados, a opinião específica sobre eles e suas expectativas, bem como a cultura interna, o ambiente e seu contexto.
 
Para isso, foi aplicada a técnica do diagnóstico combinado a partir de dados qualitativos com 253 entrevistas pessoais e 100 participantes em focus groups, e dados quantitativos por meio de 2.136 questionários (impressos e eletrônicos). Foram realizadas visitas ás fábricas a fim de identificar as melhores práticas locais de comunicação.
 
Os resultados apontaram para problemas mais complexos. A baixa eficácia dos canais era apenas o indício da insatisfação com o processo. Quando questionados sobre a Comunicação Interna, 63% dos entrevistados a consideraram negativa e neutra, e somente 33% como positiva. Durante as entrevistas, ao mencionarem os pontos negativos, surgiram três itens considerados como agressores da comunicação:
 
Falta de Transparência
com processos e pessoas impactados diretamente pela cultura do “não falar”.
 
Falta de Clareza
com mensagens divulgadas de forma incompleta e sem adequação de conteúdo para o público interno.
 
Falta de Agilidade
com a perda do timing da divulgação, gerando descrédito na informação e no clima da empresa.
 
Outros pontos negativos também foram mencionados e os que mais se destacaram são:
 
Área de CI sem atuação estratégica e processos definidos
Líderes sem perfil de comunicação
Rádio-peão com muita força em todos os níveis hierárquicos
Forte influência do sindicato (maior emissor de informação) na comunicação das fábricas e pouca informação estratégica para os contatos com o mercado.
 
Em relação aos veículos era predominante a ausência de unidade visual, a falta de segmentação dos assuntos, quadros deteriorados, desorganizados e sem manutenção, notícias antigas e com excesso de texto, além de pouca atratividade visual.
 
O Planejamento foi desenhado para sanar cada ponto diagnosticado e tornar a CI um processo de abertura de informações, consolidando-a como um elemento vivo na empresa. Dessa forma, era necessário também, sair de uma visão de “meios” para uma valorização do “processo” e iniciar a mudança de cultura, envolvendo as pessoas da empresa com uma Comunicação de Relacionamento. Além de trabalhar o conteúdo, definindo a mensagem com foco nos diferentes públicos internos.
 
Foram 4 Pilares Estratégicos de trabalho, cada um com táticas específicas para alcance dos objetivos.
 
Mudança da Cultura de Comunicação
desenvolver uma cultura que contribua para os trabalhos de CI, por meio da sensibilização da diretoria; treinamento da liderança sobre a importância da comunicação; o papel do líder nesse processo e coaching diário para a equipe de Comunicação Interna.
 
Criação de Processos
organização para o dia-a-dia da Área, tanto no relacionamento entre áreas, quanto na administração das ferramentas. Foi realizada a segmentação do público interno conforme a necessidade de informação; a definição dos tipos de mensagens em grupos de assuntos e classificação dos temas; a definição de responsabilidades dos envolvidos na comunicação e a redação da Política de CI.
  
Adequação da Estrutura da Área de Comunicação Interna
contratação e capacitação de uma equipe dedicada integralmente ao processo, criação da Rede de Comunicação como representantes da comunicação em todas as áreas e contratação de designer para atratividade dos layouts.
 
Melhoria dos Canais
aperfeiçoamento dos veículos antigos e criação de novos para complementar os outros pilares. Abaixo, os canais antigos reformulados.
 
Giro: jornal interno sem expressão nas fábricas.
Giro em Casa: direcionado à família para resgate do orgulho Pirelli.
Giro Negócios: newsletter para a liderança com assuntos estratégicos.
Quadro de Avisos: deteriorados e desorganizados.
Mais Q Notícia – Painel: central de informações com Jornal Mural, Quadro de Avisos, Classificados, Caixa de Sugestões e versão resumida das notícias. Mais Q Notícia – Online: versão eletrônica para administrativo.
Varal: quadro para “leitura de passagem”.
Varal: Novo layout e estrutura, com iluminação para os turnos da noite.
E-mail: sem segmentação E-mail Informativo: padronização, segmentação e identificação dos assuntos.
 
Também foram criados outros meios para atender à demanda:
 
Rede de Comunicadores com representantes das áreas que circulam informações e colhem feedbacks
Leiaki! um canal exclusivo para supervisores na ferramenta de gestão
Espaço Aberto - reuniões mensais entre líderes e equipes para reforçar o papel do líder
 
5 min. de Comunicação - reuniões periódicas, entre líderes de produção
TV no Refeitório trazendo mais dinamismo para o público sem hábito de leitura e
Palavra do Presidente com informações de extrema relevância e que demandam autoria do presidente.
 
 
 
 
 
A Implantação foi realizada em duas semanas por unidade, totalizando 2 meses. Foi criada uma campanha para o lançamento com o mote “Comunica Pirelli: a Pirelli mais perto de você” e uma identificação visual para os veículos do Comunica Pirelli. Esse mote se transformou na própria identificação da área de comunicação interna.
 
A campanha atingiu todos os funcionários, com diversas peças de comunicação espalhadas pela fábrica com a mensagem “A nossa nova comunicação você vai querer ver, ouvir e participar” e “O momento chegou e as novidades também”.
 
Nessa fase, ocorreram também o treinamento de 100% da liderança, de 83 pessoas da Rede de Comunicadores, a capacitação dos 6 estagiários locais, a definição dos locais estratégicos dos novos veículos da fábrica, a implantação dos veículos eletrônicos e o início da implantação do Espaço Aberto e do Leiaki!.
 
A fase de Sustentação foi extremamente importante para garantir a continuidade do processo. Após essa fase, a agência orientou a área de Comunicação Interna sobre como conduzir cada demanda e as resistências naturais às mudanças.
 
Avaliação Final – Resultado surpreendente
 
Para avaliar os resultados do projeto foi realizada uma nova pesquisa, utilizando a mesma metodologia da fase inicial, com uma amostra total de 23%.
 
Os resultados da avaliação final comprovam o sucesso do Projeto. A Comunicação Interna melhorou para 90% dos empregados e foi considerada positiva para 80% deles, apontando uma melhora de 142% de um período para outro.
 
 
Além dessa avaliação positiva houve também a regressão de 90% das notas negativas. Essa inversão contribuiu para reforçar a importância desse trabalho que, a partir de um cenário de comunicação desgastado, encontrou a solução dos problemas e iniciou o caminho para a construção da nova cultura de comunicação.
 
Os Agressores da Comunicação também obtiveram opinião positiva da maioria dos entrevistados.
 
Os fatores que contribuíram para esse sucesso foram:
 
Clareza: novos temas em pauta, adaptação da linguagem nos textos, periodicidade rigorosa e visual atrativo.
 
Agilidade: definição e cumprimento dos processos.
 
Transparência: grande abertura para a divulgação dos temas institucionais.
 
O sindicato sofreu forte redução em sua influência. Os entrevistados mencionaram que os comunicados do sindicato eram descompromissados e que a palavra da empresa é agora mais considerada.
 
Os veículos novos e a reformulação dos antigos foram muito bem aceitas. Agora todos sabem onde buscar informação. Isso tranqüiliza os líderes que hoje têm respaldo para se comunicar com suas equipes.
 
O Mais Q Notícia (painel e online) foi citado como a principal fonte de informação da empresa por 60% dos empregados, além de ser percebido como uma central de informações.
 
O Varal foi identificado como divulgador rápido de assuntos importantes por 57%.
 
A Rede de Comunicadores, foi citada como fonte e considerada atividade de prestígio por seus integrantes.
 
A pesquisa final e as avaliações realizadas ao longo do projeto geraram um relatório com recomendações de novos posicionamentos, estratégias e táticas, de forma a transformar o Comunica Pirelli em um processo da empresa.
 
Os Grandes Números que trazem a realidade e dimensão do Projeto desenvolvido foram:
 
06  etapas de estruturação
06  pessoas da Ketchum envolvidas
10  pessoas da Pirelli envolvidas
06  veículos modificados
08  veículos criados
12  meses de Projeto
22  unidades visitadas
66  pessoas na rede de comunicadores
73  sessões de treinamento
142%  de crescimento em relação ao resultado da pesquisa inicial
338  horas totais de treinamento
 
543  pessoas treinadas ao todo 
 
4.692  respostas de pesquisa
 
O Projeto superou as expectativas, sendo considerado como modelo para a matriz, na Itália e indicado para implantação nas fábricas da Argentina e Venezuela.http://www.universorp.net/page_blog.aspx?LinkID=258&Case=Planejamento%20Estrat%E9gico%20de%20Comunica%E7%E3o%20Interna&m=Cases

Endobranding


É a forma da empresa difundir sua visão, missão e valores para seus funcionários, mais do que endomarketing (que é difundir a empresa para seu público interno), o endobranding tem a função de planejar e assessorar na implantação de programas de comunicação voltados para o público interno. Objetiva disseminar as políticas institucionais, contribuindo para a gestão do negócio e o aprimoramento contínuo da relação entre a empresa e colaboradores. Sua missão e valores faz manter o time trabalhando em sintonia e com isso visa elevar o nível de fidelidade dos funcionários, gerando inúmeros benefícios tangíveis e intangíveis.
Diagnóstica e planeja por via de ações para atender as necessidades de comunicação interna – sejam elas através de campanhas de endomarketing / endobranding ou por meio de projetos editorial, projeto gráfico, redação e editoração de boletins, jornais, revistas, jornal mural, manuais de integração e outras ferramentas internas.
Exemplos de ações:
  • Utilizar os canais de Comunicação Interna para disseminação;
  • Criar Comunidade de Prática para Difusão da Marca;
  • Lançamento de ferramentas de gestão motivacional,
  • Desenvolver ações de integração;
  • Comunicação;
  • Concursos;
  • Prêmios;
  • Processos de qualidade;
  • Certificações diversas

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cultura, comunicação e respeito.


Publicado em  por 

Eu ia aproveitar o começo de Setembro pra falar sobre as September Issues e o que isso significa pro mercado da moda e da comunicação.
Mas quando vi o desenrolar do caso MAC + Rodarte, percebi uma oportunidade mais do que possível de atuação de um RP, seja antes, durante ou depois de todo do acontecido. E olha que é polêmica pra dar o que falar mesmo. Se prepara que hoje o post é longo e a discussão é essencial pra gente aprender!
Você provavelmente deve conhecer a marca americana de maquiagem MAC. Batons consagrados, coleções temáticas e divertidas e preços (aqui no Brasil) astronômicos: enquanto um batom da marca custa U$9 lá em terras natais, por aqui, os preços chegam aos R$69.
Já a Rodarte é uma marca de roupas e acessórios fundada pelas duas irmãs americanas Mulleavy que desde 2005 vêm fazendo parcerias de edições limitadas com marcas da moda, como The Gap – e colecionando prêmios.
Até ai, tudo bem. Duas marcas fazendo parceria para mais uma coleção limitada, ou seja, consmidoras enlouquecidas pelos produtos (ou pela marca?).
Acontece que a limited edition em questão se inspirou na Ciudade Juarez, no norte do México, bem perto da fronteira com os EUA. Você chegou a ver a coleção nas lojas? Não mesmo, pois a linha foi cancelada.
Como assim? Bem, foi assim:
antes de enviar os produtos aos pontos de venda, a marca solta a publicidade pra provocar desejo, construir identificação de marca e de produtos novos, enfim, ter um impacto deteaser e aparecer. Mas desde esse lançamento a coleção foi bombardeada por críticas de blogs e associações dos direitos humanos pelo mundo inteiro. As modelos que estampavam essas publicidades apresentavam um ar bastante notívago, meio halloween mesmo – até a hora que começaram a perceber que eram cadáveres… concorda?
dá pra perceber que o que vemos é o reflexo, e ela mesmo "não existe"?
Pessoalmente, eu já pensaria nessa campanha como algo de muito mau-gosto, afinal, uma linha de maquiagem ou de produtos femininos deve exaltar a beleza das consumidoras, e não o contrário. Mas isso ficou ainda pior, porque a cidade de Juarez, na qual se inspiraram, é muito conhecida pela infelicidade do feminicídio, a violência contra mulheres e crianças, uma realidade triste e machista na cidade mexicana.
Aqui, nesse ponto, já se confundem mal gosto, falta de sensibilidade da marca, falta de análise do público, falta de bom senso… entre vários outros pontos de comunicação que poderiam ter evitado – ou empedido – essa catástrofe.
A linha foi cancelada, as marcas se desculparam publicamente e atestaram “nunca terem tido a intenção de ofender os consumidores – além de terem, posteriormente, oferecido parte dos lucros da edição para as instituições do país. Obviamente foram rejeitados e a linha sumiu de vez.
Como relações públicas, publicitários, enfim, comunicólogos, o que podemos tirar disso tudo?
Muita coisa.
A começar pela identidade da marca: não consigo imaginar como uma marca como a MAC, que sempre mostra a sua marca como uma marca de beleza, cheia de cores e brilhos, que tem as suas coleções ligadas a temáticas leves como Hello Kitty, pôde se colocar nessa posição de promover uma beleza triste, real, sim, mas delicada e extremamente sombria para aquele público / população.
Entramos, aqui, no conhecimento do público: será que nunca pensaram que esse tipo de ação, que promove uma polêmica que vai diretamente ao seu público alvo, as mulheres, não poderia ter sido feita de outra forma? Talvez uma campanha de valorização da mulher, contra a violência da mulher… Ih, dá pra ir longe! Mas, MAC, usar a infelicidade de uma cidade, de seu público alvo, pra fazer isso virar mote publicitário? Olha, sinceramente, me repugna.
Porque além de ser um público alvo consumidor, esse público tem uma cultura. E a cultura na qual esse povo está inserido é realmente muito importante. Não são somente os hábitos e os costumes dessa parcela da população, é uma questão sociólogica e antropóloga, que vai muito além do individual: atinge o ser complexo que é mãe, e vê a sua filha nessa situação; a filha, que pode ter visto a mãe ser violentada; a vó, que lutou pelas suas descendentes… E toda essa rede complexa de significados e significantes que envolvem os aspectos culturais que formam um povo e, a nível mais simplificado, um indivíduo.
Como se tudo isso não bastasse, após as declarações, oferecer dinheiro para as instituições? Obviamente seria uma ajuda bem vinda, mas não nesse momento. Depois de todo o episódio e toda a sua crise, oferecer dinheiro é como querer “tampar o sol com a peneira”, pagar para silenciar, como se tudo tivesse um preço. E a imagem, ó, só caindo…. Despencando lá do céu.
Tem mais? Claro que tem.
Se houvesse sido feito um planejamento, realmente que abrangesse todas as áreas que compõem as relações públicas, que se importasse de verdade em enxergar o seu público, a sua “referência”. Será que teriam mesmo aprovado essa campanha?
Se houvessem percebido o absurdo que estavam propondo, poderiam ter proposto outro tipo de ação. O intuito era chamar a atenção para o cenário de violência, pra essa triste realidade de milhares de mulheres ao redor do mundo? Faça uma ação coerente com o seu objetivo. Embelezar o ato para torná-lo público é distorção e oportunismo.
Por fim, que gestão de crise foi essa? Dinheiro? Só consigo pensar em suborno. Mais uma vez, é a realidade do público que está sendo ofendida, tratada como descaso. No mínimo, esperava que alguma ação realmente humana e que realmente fosse eficaz para essas mulheres que sofrem tanto fosse realizada – seja um evento beneficiente, uma nova campanha que tivesse seus lucros revertidos… Algo que tenha sido (RE)planejado para claramente esses fins.
Ao mesmo tempo em que enxergo como um episódio lamentável para a área da comunicação, vejo também como um ótimo case a ser estudado e distrinchado ao máximo, a fim de que tenhamos cada vez menos margem para errar, e mais para criar uma verdade identidade com o nosso público: sem focar unicamente em lucros, em números e visibilidade.
Como muito bem colocou De Chanel na Laje, “Imaginem se a MAC lançasse uma linha de maquiagem inspirada no Brasil: sombra Crack, batom Comando Vermelho, blush Periferia Reprimida, base Poluição, gloss Chuva Ácida, esmalte Amazônia em Chamas. Seria lindo. Todo mundo ia adorar, né? Então”.
Até mesmo porque lidar com relações públicas é lidar com o público que como eu, você e cada mulher que sofre lá em Juarez, é humano, tem sentimentos, conflitos e alegrias diárias – querendo, mesmo quando consumidor, ser visto da maneira humanística que é.
E pra você, qual foi o pior #fail dessa história toda? Conta pra gente conversar mais e apreder juntos.
Marina Franco – @ninafranco

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Wellington Nogueira - Alegria é uma comunicação bem estabelecida

Ruídos que matam a comunicação


Ao crescer na hierarquia da empresa, o profissional dependerá mais do seu desempenho para falar em público e menos de sua qualificação técnica...

Cada vez mais o profissional precisa contar com a boa qualidade da comunicação para alcançar sucesso em sua carreira. Com frequência sempre maior ele participa de reuniões, de processos de negociação, apresenta projetos, concede entrevistas, abre e fecha seminários e os mais diferentes tipos de eventos.

Fica claro, por isso, que ao crescer na hierarquia da empresa o profissional mais dependerá do seu desempenho para falar em público e menos da sua qualificação técnica. Não estou dizendo que a qualificação técnica não seja importante, mas sim que nas posições mais elevadas o profissional dependerá mais da sua habilidade de se expressar verbalmente.

Entre os problemas graves apresentados na comunicação da maioria dos profissionais aparecem os vícios de toda ordem. Temos os conhecidos 'né?', 'ta?', 'ok?', 'certo?' no final das frases; os não menos votados 'ããããã', 'ééééé' nas pausas; os desagradáveis 'bem, bom, ããããã' no início dos discursos e palestras; o 'então' democrático, que não escolhe lugar e aparece em vários pontos das apresentações, do início à conclusão.

Mencionei essa relação só para citar os mais conhecidos. Não seria difícil acrescentar uma boa dezena de outros vícios que atrapalham a comunicação e podem se tornar entraves ao desempenho do profissional e ao desenvolvimento da sua carreira. Assim que surge um novo vício imediatamente se alastra como se fosse epidemia.

Certa vez participei de um evento denominado 'Jornada de comunicação', em Olinda, PE. Eu fiz palestra sobre comunicação oral, pela manhã. Meu amigo Pasquale Cipro Neto tratou da comunicação escrita, no período da tarde.

Durante o almoço Pasquale me chamou a atenção para um fato curioso: Polito, você percebeu que a turma dessa região não usa o gerundismo? Passei a prestar mais atenção nas conversas e fiquei impressionado, ele tinha razão, o gerundismo não havia chegado por aquelas bandas.

Oito meses depois, a AESO, a mesma instituição que havia promovido aquela jornada, me convidou para dar duas aulas inaugurais na Faculdade de Comunicação. Nos dois dias em que perambulei por aquela cidade de sonho pude conviver e conversar um pouco mais com os alunos, não só da faculdade de comunicação, como também de direito e de outras áreas.

Tristeza. A praga do gerundismo já havia contaminado a garotada. O tempo todo eu ouvia: vou estar mandando, vou estar fazendo. Parecia um processo de imitação, como se falar dessa maneira creditava aos estudantes uma espécie de status de 'modernidade'.

Embora sinta ser uma luta inglória, não desisto. Durante minhas aulas tenho corrigido os alunos de maneira insistente. Mando bilhetinhos para que observem no teipe com a gravação de suas apresentações essa forma desagradável de comunicação.

Sei que há uma corrente que defende o uso do gerundismo como um processo natural da língua, que é viva e se transforma. Alguns até pedem que se apresente argumentação 'científica' para condenar seu uso. E que não vale dizer apenas que é 'feio' ou 'deselegante'.

Outros acusam àqueles que criticam o gerundismo de preconceituosos. Particularmente não gosto do seu uso. Certo ou errado, fruto ou não de preconceito a chance de você sair prejudicado com seu uso é enorme. Há formas mais adequadas e elegantes de se expressar.

Nos últimos tempos surgiu um novo e irritante vício - o 'na verdade'. Preste atenção e constate como muitas pessoas usam o 'na verdade' com frequência. Algumas conseguem falar um 'na verdade' a cada frase. Como tenho analisado com interesse a evolução desse vício fiquei impressionado com seu rápido crescimento. Uma praga!

Assim como o gerundismo o 'na verdade' também poderá se constituir em um ruído e até prejudicar o resultado da comunicação de qualquer profissional e se transformar em obstáculo ao seu desenvolvimento.
Preste atenção em sua maneira de se expressar. Se estiver falando 'na verdade' demais, comece a retirar o vício da sua comunicação. Deixe essa expressão apenas para reforçar e redirecionar o sentido da mensagem.

SUPERDICAS DA SEMANA
- Elimine o gerundismo da sua comunicação
- Afaste o 'né?', 'ta?', 'ok?' e outros vícios no final das frases
- Acabe com o 'ããããã', 'ééééé' nas pausas
- Evite o excesso de 'então'

VÍCIOS X HÁBITOS em comunicação


Lucimar Regina Santana Rodrigues (Mestre em Língua Portuguesa)
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Segundo os dicionários, vício é imperfeição, deformidade e hábito é aptidão para desempenhar com facilidade e sem esforço particular de atenção, uma atividade pela prática freqüente.
É comum em nossas práticas profissionais e sociais, utilizarmos expressões como: Aguardo seu retorno, Aguardo seu posicionamento, ou ainda, Posso fazer uma colocação?.
Retorno significa regresso, repetição, devolução, restituição. Posicionamento é a ação ou ato de posicionar, pôr em posição de…
Então, quando expressamos no nosso dia-a-dia:  “Aguardo seu retorno” ou “Aguardo seu posicionamento”, na verdade não queremos que a outra pessoa repita, devolva ou restitua algo, assim como não esperamos que ela se coloque em posição de alguma coisa.
Na verdade, o que aguardamos do outro é uma resposta, um parecer, uma informação.
E colocação, então, que pode ser ato ou efeito de colocar algo em algum lugar…
Em uma reunião ou apresentação quando usamos a frase “Posso fazer uma colocação”, de maneira alguma desejamos que alguém coloque algo em algum lugar, não é mesmo? O que desejamos é fazer uma observação ou acrescentar uma informação.
Por modismo ou falta de reflexão, praticamos muitos vícios de comunicação no nosso cotidiano. Como profissionais e pessoas bem informadas temos que abandonar os vícios e praticar hábitos saudáveis, fazendo, por exemplo, o uso adequado da nossa língua portuguesa.
Então vamos lá:
linguagem_blog

Os sete vícios mais tentadores

Série de reportagens irá contar, com base em pesquisa inédita, quais são os hábitos mais adorados

Reportagem IVAN SEBBEN
ANTÓNIO CARRETEIRO - OLHARES.COM
Qual o hábito que conquistou a preferência de 88,25% dos entrevistados?
Qual o hábito que conquistou a preferência de 88,25% dos entrevistados?
"Pessoas sem vícios têm poucas virtudes”, alertou Abraham Lincoln (1809-1865), ex-presidente dos Estados Unidos. O imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821), foi mais longe. "Os homens são melhor governados por seus vícios que por suas virtudes”, disse. Prevenido disso dois séculos antes, o poeta espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), autor do segundo livro mais lido pela humanidade depois da Bíblia, aconselhou: "Sê pai das virtudes e padrasto dos vícios”.

Como uma questão de costume ou gosto, o vício é alvo de acirradas discussões que ultrapassam o tempo. Na visão do poeta lírico e satírico, um dos maiores da Roma antiga, Horácio (65 a.C.-8 a.C.), ninguém nasce sem vícios: “o melhor é quem cai nos mais leves", disse. Na formulação do antigo filósofo estóico Sêneca (4 a.C – 64 d.C.), enquanto a virtude precisa de alguém para orientá-la e dirigi-la, "os vícios são aprendidos sem mestre".

Trata-se, afinal, do hábito que prometemos controlar, mas que nos controla. Aquele que soa mais prazeroso, o melhor para se perder, inevitável para ser feliz. E que persiste ainda hoje, na contemporaneidade, com velhos e novos dilemas. Videogame ou Orkut. Futebol ou jogos de azar. Café ou cerveja. Dormir ou comer. Ir às compras ou fazer sexo. Mas, qual hábito, bebida, comida ou hobby faz a cabeça do brasileiro a ponto de se tornar um vício? E qual desses ficam entre os sete mais populares?

Uma pesquisa inédita do Comunicação ouviu 400 pessoas (215 mulheres e 185 homens) sobre os vícios que consideram os mais tentadores. Na preferência de pelo menos um terço dos entrevistados apareceram 14 hábitos. Mas apenas sete foram os escolhidos, citados por pelo menos duas em cada três pessoas. E são esses sete hábitos que ganham destaque na série de sete reportagens que irá revelar o vício mais popular. O resultado foi acirrado: com diferença de dois votos, 353 a 351, o hábito mais adorado apareceu. Há ainda desde necessidades vitais, como modismos recentes. Reportagens diárias, durante uma semana, contarão quais são essas paixões massivas, e o que pensam delas especialistas e o senso comum.


Pesquisa
Encomendado pelo Comunicação e realizado entre 19 de agosto e 1º de setembro pela Agência de Relações Públicas da UFPR, o estudo ouviu 400 pessoas. Aproximadamente um terço dos entrevistados são alunos da UFPR (262 pessoas) ou têm idade entre 17 e 25 anos (258 pessoas). Professores (6,75%) e servidores (4%) da UFPR também participam da amostra, além de gente não diretamente envolvida com a universidade (23,75%).
SEXO
Masculino – 185 pessoas (46,25%)
Feminino – 215 pessoas (53,75%)
FAIXA ETÁRIA
17 a 25 anos – 258 pessoas (64,5%)
26 a 35 anos – 96 pessoas (24%)
36 a 50 anos – 41 pessoas (10,25%)
Acima de 51 anos – 5 pessoas (1,25%)
VÍNCULO COM A UNIVERSIDADE
Estudante – 262 pessoas (65,5%)
Professor – 27 pessoas (6,75%)
Servidor técnico – 16 pessoas (4%)
Nenhum – 95 pessoas (23,75%)
A preferência pelos vícios não fecha uma porcentagem exata já que grande parte dos entrevistados colocou mais de uma opção nas respostas.



O Planejamento de Comunicação e a Estratégia da Empresa

Por: Prof.ª Dora Lopes

 Muito se fala da necessidade de comunicar-se bem, da importância de usar os meios de comunicação a seu favor. No entanto, nem todas as empresas fazem isso de maneira planejada e integrada com sua estratégia global. E assim, o planejamento de comunicação acaba se transformando num simples plano de comunicação, com ações descasadas da estratégia geral da empresa, e não produz o efeito esperado. Atualmente, com a maior velocidade da informação, com mais personagens ativos no processo (funcionários, acionistas, fornecedores, consumidores, comunidades, imprensa, blogueiros, ativistas e etc.) e meios de comunicação que rompem fronteiras, ter uma visão da importância estratégica da comunicação é cada vez mais necessária. E com esta velocidade, ter uma estratégia para formar uma reserva de boas notícias para aumentar a reputação da empresa é, também, essencial para enfrentar momentos de crise que, com certeza, irão surgir. Desta maneira, o curso de Marketing em: Planejamento de Comunicação Corporativa busca mostrar o que é efetivamente um planejamento integrado, bem como abordar as ações de comunicação para cada tipo de público-alvo de maneira a contribuir para a concretização da estratégia da empresa e, consequentemente, atingir os resultados desejados. Saiba mais sobre o curso em: Curso de Planejamento de Comunicação Corporativa http://www.posugf.com.br/noticias/todas/1722-o-planejamento-de-comunicacao-e-a-estrategia-da-empresa?goback=%2Egde_1440177_member_148220228

Planejamento é preciso ?

domingo, 30 de setembro de 2012 “Além do Planejamento ser preciso ele nunca é tão preciso”. Calma! Planejamento é sempre necessário, mas os resultados serão sempre relativos e dependerão dos cenários. Se lembra ! Teatro de operações e essas coisas. Bom! Sempre me dei mal quando não considerei o que de absurdo poderia acontecer ,por mais absurdo que fosse. Antigamente tínhamos que planejar num ambiente de hiper inflação e correção monetária o que nos tornou um dos povos mais “economicamente” inteligentes do mundo. Sacanagem ! Não é mentira não! Pense só no poder de projeção e raciocínio lógico que fomos obrigados a desenvolver. Pense só nos artifícios matemáticos e nas fórmulas mirabolantes que nossos iluminados economistas tiveram que desenvolver e principalmente que nós simples mortais tivemos que nos acostumar a aplicar. E mesmo assim, fazendo parte de um dos povos mais inteligentes do mundo de um passado bem recente(não somos no momento os mais inteligentes, acho que são os Chineses), acabei me ferrando algumas vezes na hora de demonstrar meus resultados. Ou eu não planejava com suficiente informação, ou a informação que eu tinha era insuficiente e inadequada !. Será que alguém me escondia alguma coisa? Bem , a inflação acabou ,vieram as estabilidades econômica e política, e eu continuei me ferrando na hora de determinar cenários e por consequência meus resultados continuaram não sendo os melhores do mundo. Falando em cenários ! As vezes as coisas não são exatamente como aparentam. “Certa vez José convidou Jesus Cristo para uma partida de golf. Jesus vinha acompanhado de um velhinho bem curvado e aparentemente debilitado. Jesus perguntou a José se o incomodaria se o ancião participasse do jogo. José concordou prontamente e foram ao jogo. José deu uma tacada de mais de 300 metros deixando a bola a menos de um metro do buraco objetivo. Jesus fez então sua jogada sendo que realizou uma tacada de mais 500 metros deixando a bola a menos de 2 centímetros do buraco. O velhinho então meio desajeitado deu sua tacada. A bola subiu mais de 500 metros bateu numa águia que a pegou com o bico ,voou mais de 1000 metros ,deixando-a cair no lago onde um enorme peixe a pegou e com sua boca a lançou como se tivesse arremessando uma pedra por mais de 500 metros, sendo que a bola foi cair diretamente dentro do buraco(hole) objetivo. Comentário de José para Jesus. " Odeio jogar com seu pai ! “ Voltando aos mortais e pensando em macroeconomia num mundo globalizado. É muito estranho! Sabe porque que acho estranho! O que uma meleca de uma crise financeira na Europa ou Estados Unidos tem a ver conosco? Porque um País tão adorável como a nossa gloriosa Argentina(hoje também não são os mais inteligentes do mundo) ou mesmo a Grécia , tem que nos contaminar com a crise que eles tão bem desenvolveram. A crise deveria ser deles ! Impossível meu ! (bem paulistano embora eu seja papa goiaba). Globalização !!!!! A Globalização nos ensinou uma nova equação ou inequação que seja;o somatório dos PIB´s dos países em desenvolvimento qualquer que seja o resultado será sempre insignificante se considerarmos que o crescimento de um sempre será abalado pelo não crescimento do outro . Logo a crise de um sempre será o alimento da crise do outro. Esta é mais uma teoria minha, não comprovada ! Por outro lado também nós agora somos BRIC´s., ou seja , fomos classificados como um País emergente. O que será exatamente isto? Continuando ! Agora pense bem ! Se o seu exercício de Planejamento Estratégico não conseguir levantar todas as variáveis de cenários existentes num mundo deste, você estará literalmente incluído no grupo de executivos com futuro incerto. Logo ter uma Visão , uma Missão e Objetivos estratégicos bem discutidos e definidos é de suma importância,desde que você entenda primeiramente o mundo que está vivendo. É primordialmente uma situação em que sua percepção do mundo e sua visão sistêmica lhe trarão muito mais alegrias do que simplesmente se aplicar receitas prontas de administração e gestão. Não estou me contradizendo, a formação e a cultura continuam sendo muito importantes, mas o seu conhecimento do mundo é o que lhe faz diferente dos outros. Falando um pouco mais sobre Visão , Missão e Valores vocês devem concordar comigo que tudo isto vai por água abaixo quando todo este discurso é diferente da prática . Eu quero ser isto, quero ser aquilo e para isto vou respeitar meus funcionários ,meus clientes ,meus fornecedores ,meus acionistas e toda sociedade. Papai Noel também existe e Pinóquio nunca falou mentira ! Blá,Blá !!!! Normalmente todo este exercício corre um grande risco de ficar somente no mundo de Alice e os resultados que dele se esperam, também permanecem nesta mesma perspectiva. É verdade que a Visão é uma coisa que se espera alcançar um dia e é certo também que é quase impossível alcançá-la , pois cada vez ficamos mais ambiciosos e vamos transformando-a numa nova visão e evoluindo, evoluindo, evoluindo. Isto é bom e seria melhor se tudo fosse verdade! Não basta traçar uma Visão, se não criamos as condições para que ela um dia possa ser alcançada,ou que possamos entrar num ciclo de evolução. Se a minha visão para um filho fosse que um dia se tornaria Presidente da República, certamente eu planejaria sua vida de forma a lhe dar a melhor formação possível , melhores faculdades, línguas , carreira política e etc... Mas aí vocês vão me perguntar . E o Lula? Gente mais uma vez não estou me contradizendo, pois este é um ponto fora da curva . Ele se formou mesmo na escola da vida e isto , no meu caso, não seria suficiente, mas para algumas pessoas extraordinariamente inteligentes e perspicazes, pode ser mais do que suficiente. Como nós somos simples mortais e nossos filhos possivelmente não serão criadores de nenhum promissor partido político de esquerda ou direita, ou meia esquerda ou mesmo centro avante,então as chances deles são realmente diminutas se não tiverem suas vidas planejadas para alcançar algum objetivo. Numa empresa a Visão pode ser o horizonte a se alcançar, mas os caminhos para isto precisam ser traçados com solidez e antecedência e mais do que isto todo mundo tem que acreditar que eles podem ser alcançados. Todo mundo fala de estratégia e objetivos estratégicos,mas quem realmente já definiu uma estratégia clara para a recuperação ou para o crescimento de uma empresa ? Lembra-se de Michael Porter ! Ele disse ! Existem três tipos de linhas estratégicas: Custo, Cliente e Produtividade. Então me diz qual a estratégia definida pela sua empresa? È uma delas? É um misto das três ? Responde anda !!!!!!! Desculpe aí,não queria lhe ofender nem lhe encurralar (sem o prefixo este verbo também é muito conhecido por nós executivos), mas normalmente nós não temos conhecimento ou as estratégias são tão complexas que ninguém entende nada. Fingir que entende . Pode ser uma saída! Agora imagine você se a Visão ,Missão e Estratégias /Objetivos Estratégicos poderiam ser tão obscuros ou irresponsavelmente criadas ,como seria a qualidade dos planos de ação que deveriam ser traçados (se forem um dia traçados) para se alcançar os supostos e mentirosos objetivos e metas. Novamente não é para ser pessimista mas brincar de Planejamento Estratégico é uma coisa que muitas empresas vem fazendo,gastando fortunas e não obtendo nenhum resultado consistente. É ! Eu também tive culpa no cartório! Sabe porque ? Nunca tive senso crítico suficiente, quando em algumas empresas que passei também não atuei com coragem e nem me aculturei para ter a possibilidade de criticar tanta besteira, ali bem do meu lado. Eu tive participação ativa também ! Será que é só ouvir baboseiras que alguns iluminados nos passam como receita de bolo e pronto? Não deixe que isto aconteça com você , procure ter conhecimento de tudo que ocorre por aí,passe a pensar de forma estratégica,defina suas estratégias e procure traçar objetivos/metas que se originem delas. Você possui cérebro , tem inteligência, aposte em você ! Aposte no seu taco, hem ! Um abraço Executivo em Pânico Postado por Jorge Alves Magalhães Filho às domingo, setembro 30, 2012 http://executivoempanico.blogspot.com.br/2012/09/planejamento-e-preciso.html#links