Reportagem IVAN SEBBEN
ANTÓNIO CARRETEIRO - OLHARES.COM
Qual o hábito que conquistou a preferência de 88,25% dos entrevistados?
"Pessoas sem vícios têm poucas virtudes”, alertou Abraham Lincoln (1809-1865), ex-presidente dos Estados Unidos. O imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821), foi mais longe. "Os homens são melhor governados por seus vícios que por suas virtudes”, disse. Prevenido disso dois séculos antes, o poeta espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), autor do segundo livro mais lido pela humanidade depois da Bíblia, aconselhou: "Sê pai das virtudes e padrasto dos vícios”.
Como uma questão de costume ou gosto, o vício é alvo de acirradas discussões que ultrapassam o tempo. Na visão do poeta lírico e satírico, um dos maiores da Roma antiga, Horácio (65 a.C.-8 a.C.), ninguém nasce sem vícios: “o melhor é quem cai nos mais leves", disse. Na formulação do antigo filósofo estóico Sêneca (4 a.C – 64 d.C.), enquanto a virtude precisa de alguém para orientá-la e dirigi-la, "os vícios são aprendidos sem mestre".
Trata-se, afinal, do hábito que prometemos controlar, mas que nos controla. Aquele que soa mais prazeroso, o melhor para se perder, inevitável para ser feliz. E que persiste ainda hoje, na contemporaneidade, com velhos e novos dilemas. Videogame ou Orkut. Futebol ou jogos de azar. Café ou cerveja. Dormir ou comer. Ir às compras ou fazer sexo. Mas, qual hábito, bebida, comida ou hobby faz a cabeça do brasileiro a ponto de se tornar um vício? E qual desses ficam entre os sete mais populares?
Uma pesquisa inédita do Comunicação ouviu 400 pessoas (215 mulheres e 185 homens) sobre os vícios que consideram os mais tentadores. Na preferência de pelo menos um terço dos entrevistados apareceram 14 hábitos. Mas apenas sete foram os escolhidos, citados por pelo menos duas em cada três pessoas. E são esses sete hábitos que ganham destaque na série de sete reportagens que irá revelar o vício mais popular. O resultado foi acirrado: com diferença de dois votos, 353 a 351, o hábito mais adorado apareceu. Há ainda desde necessidades vitais, como modismos recentes. Reportagens diárias, durante uma semana, contarão quais são essas paixões massivas, e o que pensam delas especialistas e o senso comum.
Como uma questão de costume ou gosto, o vício é alvo de acirradas discussões que ultrapassam o tempo. Na visão do poeta lírico e satírico, um dos maiores da Roma antiga, Horácio (65 a.C.-8 a.C.), ninguém nasce sem vícios: “o melhor é quem cai nos mais leves", disse. Na formulação do antigo filósofo estóico Sêneca (4 a.C – 64 d.C.), enquanto a virtude precisa de alguém para orientá-la e dirigi-la, "os vícios são aprendidos sem mestre".
Trata-se, afinal, do hábito que prometemos controlar, mas que nos controla. Aquele que soa mais prazeroso, o melhor para se perder, inevitável para ser feliz. E que persiste ainda hoje, na contemporaneidade, com velhos e novos dilemas. Videogame ou Orkut. Futebol ou jogos de azar. Café ou cerveja. Dormir ou comer. Ir às compras ou fazer sexo. Mas, qual hábito, bebida, comida ou hobby faz a cabeça do brasileiro a ponto de se tornar um vício? E qual desses ficam entre os sete mais populares?
Uma pesquisa inédita do Comunicação ouviu 400 pessoas (215 mulheres e 185 homens) sobre os vícios que consideram os mais tentadores. Na preferência de pelo menos um terço dos entrevistados apareceram 14 hábitos. Mas apenas sete foram os escolhidos, citados por pelo menos duas em cada três pessoas. E são esses sete hábitos que ganham destaque na série de sete reportagens que irá revelar o vício mais popular. O resultado foi acirrado: com diferença de dois votos, 353 a 351, o hábito mais adorado apareceu. Há ainda desde necessidades vitais, como modismos recentes. Reportagens diárias, durante uma semana, contarão quais são essas paixões massivas, e o que pensam delas especialistas e o senso comum.
Pesquisa
Encomendado pelo Comunicação e realizado entre 19 de agosto e 1º de setembro pela Agência de Relações Públicas da UFPR, o estudo ouviu 400 pessoas. Aproximadamente um terço dos entrevistados são alunos da UFPR (262 pessoas) ou têm idade entre 17 e 25 anos (258 pessoas). Professores (6,75%) e servidores (4%) da UFPR também participam da amostra, além de gente não diretamente envolvida com a universidade (23,75%).
SEXO
Masculino – 185 pessoas (46,25%)
Feminino – 215 pessoas (53,75%)
FAIXA ETÁRIA
17 a 25 anos – 258 pessoas (64,5%)
26 a 35 anos – 96 pessoas (24%)
36 a 50 anos – 41 pessoas (10,25%)
Acima de 51 anos – 5 pessoas (1,25%)
VÍNCULO COM A UNIVERSIDADE
Estudante – 262 pessoas (65,5%)
Professor – 27 pessoas (6,75%)
Servidor técnico – 16 pessoas (4%)
Nenhum – 95 pessoas (23,75%)
A preferência pelos vícios não fecha uma porcentagem exata já que grande parte dos entrevistados colocou mais de uma opção nas respostas.
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